Distante 85 km de Belo Horizonte (MG), está o esquecido distrito de Cocais, em Barão de Cocais. A vila foi fundada em 1703 por dois irmãos portugueses – Antônio e João Furtado Leite -, que chegaram ali atraídos pelo ouro das Gerais. Hoje, ela mantém um pequeno casario no centro histórico, em torno da igreja de Sant’Ana, erguida no século XVIII e reformada em 1830. No interior dela, está sepultado Feliciano Pinto Coelho, o Barão de Cocais, que dá nome à cidade.
Do outro lado da rua, no restaurante Villa dos Cocais, é possível pedir o mexidão do Barão (paio, cheiro verde, farofa e ovos) ou outras iguarias da cozinha mineira. A maior surpresa de Cocais, porém, está pouco mais de 3 km do distrito. Saindo do Largo do Rosário (onde está a igreja matriz), basta seguir as placas pela estrada de terra para se chegar até o sítio arqueológico da Pedra Pintada. O local está dentro de uma propriedade privada e é preciso pagar uma pequena taxa. A trilha até a pedra é tranquila e vale a pena: a Pedra Pintada reúne 122 pinturas rupestres datadas entre 6 e 8 mil anos. São desenhos de animais, cenas de caçadas e lanças produzidos com tintas minerais. Além da vista incrível, há cachoeiras no entorno.
Conteúdo: Bress Comunicação.