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Inscrições rupestres da Pedra Pintada
Inscrições rupestres da Pedra Pintada (fotos: Eduardo Merli)

Distante 85 km de Belo Horizonte (MG), está o esquecido distrito de Cocais, em Barão de Cocais. A vila foi fundada em 1703 por dois irmãos portugueses – Antônio e João Furtado Leite -, que chegaram ali atraídos pelo ouro das Gerais. Hoje, ela mantém um pequeno casario no centro histórico, em torno da igreja de Sant’Ana, erguida no século XVIII e reformada em 1830. No interior dela, está sepultado Feliciano Pinto Coelho, o Barão de Cocais, que dá nome à cidade.

Igreja Matriz do Rosário (foto: Eduardo Merli)
Igreja Matriz do Rosário

Do outro lado da rua, no restaurante Villa dos Cocais, é possível pedir o mexidão do Barão (paio, cheiro verde, farofa e ovos) ou outras iguarias da cozinha mineira. A maior surpresa de Cocais, porém, está pouco mais de 3 km do distrito. Saindo do Largo do Rosário (onde está a igreja matriz), basta seguir as placas pela estrada de terra para se chegar até o sítio arqueológico da Pedra Pintada. O local está dentro de uma propriedade privada e é preciso pagar uma pequena taxa. A trilha até a pedra é tranquila e vale a pena: a Pedra Pintada reúne 122 pinturas rupestres datadas entre 6 e 8 mil anos. São desenhos de animais, cenas de caçadas e lanças produzidos com tintas minerais. Além da vista incrível, há cachoeiras no entorno.

Cachoeira de Cocais, uma das quedas d'água próximas ao sítio arqueológico
Cachoeira de Cocais, uma das quedas d’água próximas ao sítio arqueológico

Conteúdo: Bress Comunicação.